sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

FAÇA DIFERENÇA !!!!

Abaixo reportagens de ÓTIMOS PROJETOS para ACABAR COM A FOME !!!!

Projeto Satisfeito: você ajudando a acabar com a fome no mundo sem sair da mesa do restaurante

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Muitos se incomodam com a fome no mundo. Choram, se compadecem, mas deixam de pensar no assunto assim que acaba o noticiário da tv ou no momento em que vira a página do jornal. Infelizmente, a maioria de nós trata o assunto como algo cotidiano, nos acostumando a manchetes que trazem crianças famintas, morrendo todos os dias em países da África, em regiões remotas do Brasil, em vilas no interior da Ásia. Nos acostumamos com o horror.
Todos podemos fazer algo para melhorar esse panorama, mas somos acomodados demais, ocupados demais, alienados demais. Não é só culpa/responsabilidade dos governos fazer algo pelo mínimo bem estar humano, pelo mínimo de decência na vida. Pensando nisso surgiu o incrível Projeto Satisfeito, lançado oficialmente no restaurante Kaá.
O funcionamento é genialmente simples: o cliente – VOCÊ – escolhe pratos com 2/3 do tamanho original  (o outro 1/3 é a quantidade que muitas pessoas acabam deixando e vai direto pro lixo), o chamadoSatisfeito, que serão identificados com o selo da campanha. Ao fazer esta opção, o consumidor paga o mesmo preço da porção original; aquilo que o restaurante economizar será destinado diretamente a organizações localizadas Brasil, na África e na Ásia, que trabalham no combate à fome infantil.
No site do projeto é possível ver todos os participantes, o valor mensal que cada casa angariou e a instituição que será beneficiada. O controle de valor por prato é feito através de um software desenvolvido especialmente para o Satisfeito, instalado em todas as casas participantes. A cada 0,25 centavos de dólar angariados é possível comprar uma refeição completa para uma criança – só o seu prato, com preço médio de R$ 50, alimentará três crianças por um dia todo.
Simples, sensacional.
O Satisfeito foi idealizado pelo vice-presidente do Instituto Alana (organização social sem fins lucrativos, premiada internacionalmente e auditada pela Price Waterhouse), Marcos Nisti, com co-autoria de Paulo Kress, do Grupo Egeu. Já conta com o apoio de chefs como Salvatore Loi, Paulo Barros, Bel Coelho e Jun Sakamoto.  Já está disponibilizado nas seguintes casas:
- General Prime Burger
- Fit Food
- Girarrosto
- Kaá
- Trindade
- Vila Mille
- Brasil a Gosto
- Tasca do Zé da Maria
- Dui
- Vinheria Percussi
- Italy
- Condessa
- Maremonti
- A Bela Sintra
- Pecorino
- Piselli
- Jun Sakamoto
Espero, mesmo, que aja uma adesão maciça de chefs e donos de restaurantes ao Projeto Satisfeito. Isso mostrará ao mundo que a comunidade gastronômica de São Paulo – e, depois, de outras cidades do país- não está interessada só em si mesma, em prêmios e em seu umbigo, mas também olha por aqueles que não podem nem chegar perto de uma mesa de seus restaurantes. E espero, também, que nós, clientes, façamos nossa parte pedindo pratos Satisfeitos. Porque, agora, para ajudar uma criança faminta, só é preciso chamar o garçom.
AS DUAS ONGS INICIALMENTE BENEFICIADAS: CREN ( www.cren.org.br) E SEEDS OF LIGHTS (www.seedsoflight.org)

Instituições buscam acabar com a fome e o desperdício 

Projetos, como “ColheitaUrbana”, incentivama doação do excedente de produção e encaminhampara entidades cadastradas
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Para combater a fome e conscientizar a população sobre o desperdício, foram criados os Bancos de Alimentos. São órgãos que buscam doações de empresas privadas e instituições diversas para encaminhá-los às pessoas necessitadas.
“Procuramos amenizar os efeitos da fome por meio do combate ao desperdício”, contou Isabel Marçal, gerente da ONG Banco de Alimentos. A instituição realiza diversos projetos. Um deles, chamado “Colheita Urbana”, que ajuda instituições a combater a fome e incentiva empresas a evitarem o desperdício. “Pela manhã nós passamos por doadores como padarias, hortifrutis, sacolões, supermercados, mercados municipais e indústrias alimentícias. Recolhemos o que chamamos de excedentes de produção ou sobra de comercialização, e entregamos emseguida”, afirmou Isabel.
A gerente explicou que excedentes de produção são aqueles alimentos que não estão próprios para a venda. “É quando o produto ficou muito tempo na gôndola e tem um amassadinho ou está muito maduro. Então, ele não tem mais o poder de venda”, disse. “Existemplantações em que as primeiras folhas queimaram ou então que não cresceram de acordo com o padrão. Então, nós passamos em todos os locais pela manhã e, no período da tarde, entregamos para 50 instituições”.
A ONG atende associações que abrigam 21.163 pessoas, entre elas, crianças, portadores de deficiências e idosos, todos em risco alimentar e também economicamente não-ativos, que recebem os alimentos uma vez por semana. Ao escolher as instituições que irão ajudar, o Banco seleciona as mais preparadas para receber os insumos. “As doações são feitas levando em conta o número de pessoas, de refeições que o lugar oferece, a capacidade de armazenamento e processamento desses alimentos, e também a faixa etária e se essas pessoas possuemou não patologias associadas”, contou a gerente.
No Brasil inteiro é possível encontrar instituições que ajudam no combate a fome e a perda de alimentos. Outra instituição que realiza a coleta e a doação de alimentos é a Associação Prato Cheio, em São Paulo, que arrecada, em média, 10 toneladas de alimentos semanalmente. Com a ajuda de voluntários, eles pedem doações, embalam e armazenamosmantimentos, segundo as instruções da nutricionista, e transportam até às entidades que serão atendidas naquele dia.
De acordo com a Associação Prato Cheio, a alimentação do brasileiro não consegue atingir o consumo ideal de frutas, verduras e legumes, que seria de 400g ao dia. Pormeio da doação de alimentos, a instituição complementa cerca de 300mil refeições por mês. “A luta da Associação é contra a desnutrição e a fome por meio do não-desperdício”, disse a gerente geral da Associação Prato Cheio, Miriam Ferrari.
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) também realiza doações. “O Banco Ceagesp de Alimentos coleta, seleciona e distribui os produtos para mais de 160 entidades, entre bancos de alimentos municipais e entidades sociais do Estado de São Paulo”, explicou Andréia Mendonça, coordenadora de Sustentabilidade da Ceagesp.
De acordo com Andréia, o objetivo da ação é reduzir a perda e incentivar o aproveitamento integral dos alimentos. Além de complementar a dieta de pessoas em vulnerabilidade social. As entidades interessadas em receber doações devem entrar em contato com o Banco de Alimentos para realizar o cadastro.
A Associação de Apoio à Criança comCâncer (AACC) é uma das instituições que recebem doações da ONG Banco de Alimentos. Maria do Carmo Celico, gerente da AACC, ressalta a importância da ação. “Temos um custo muito alto com a compra de mantimentos. Com a ação, as crianças vítimas de câncer podem ter uma dieta mais rica em algumas coisas”, disse.
Qualquer pessoa pode ajudar no combate à fome e ao desperdício. Basta descobrir meios de utilizar os alimentos da melhor forma possível. No site da ONG (www.bancodealimentos. com.br) é possível encontrar receitas e dicas de como evitar o desperdício.
FONTE:http://www.metodista.br/cidadania

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