sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

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Patinho feio do mercado', Bolsa brasileira foi a pior do mundo em 2013

Levantamento do MoneYou comparou índices de 48 países. Ibovespa teve a maior queda

A Bolsa brasileira foi o "pesadelo dos investidores" e o patinho feio do mercado em 2013. Assim definiu  o analista Jason Vieira, diretor do site MoneYou, ao fazer um levantamento que compara o desempenho de bolsas de 48 países em 2013, medido até a última segunda-feira (23).

Divulgação
Ibovespa teve o pior resultado entre 48 países
O Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, teve o pior resultado entre os 48 índices globais, com desvalorização de 15,82% no período. No ano passado, o índice subiu 7,4%. O segundo pior resultado ficou com o Chile, que amargou queda de 13,72%.
Uma série de fatores ajudou o Ibovespa a despencar este ano, de acordo com Vieira: o temor de investidores estrangeiros quanto a um risco regulatório no Brasil; a derrocada das empresas do ex-império X, do empresário Eike Batista; o mau resultado das commodities brasileiras no exterior; e a retomada da liderança do Brasil no ranking mundial de juros reais.
Bolsa em alta, economia nem tanto
Na outra ponta do levantamento, o índice IBVC, da Venezuela, teve o espetacular desempenho de 485,70%, apesar da situação nada confortável de sua economia e da crise de abastecimento que assolou o país no meio do ano, com falta de produtos básicos como papel higiênico.
Em segundo lugar no ranking, a Argentina se destacou com a alta de 92,48% do índice Merval. O otimismo de seu mercado acionário, contudo, não combinou com os tropeços de sua economia, com uma inflação que já obrigou a um terceiro congelamento de preços apenas em 2013.
"A bolsa se tornou praticamente a única fonte de investimentos [para Venezuela e Argentina]", afirmou Vieira, "principalmente considerando o estado péssimo de ambos os países".

Já o Japão, estagnado há 20 anos, mas com um bem sucedido programa de estímulos à economia este ano, teve o terceiro melhor resultado entre as bolsas mundiais, segundo o MoneYou: o índice Nikkei 225 subiu 59,85% até o último dia 23.

"Num cenário normal", diz Vieira, "o Japão e seu plano de estímulos seria o primeiro colocado e nos faz companhia lá embaixo nosso quase vizinho Chile".

Os 10 produtos com mais impostos

Você sabe o quanto paga de tributos nas compras do dia a dia? Confira a lista dos itens que mais pesam no bolso em função dos impostos

Uma garrafa da tradicional caipirinha brasileira, precificada em torno de R$ 10, poderia custar apenas R$ 3,30, não fossem os 77% de impostos que incidem sobre o produto. Se você comprar um vidro de perfume importado por R$ 100, pagará R$ 78 só de tributos.
Os impostos pagos pelo brasileiro à União, estados e municípios, desde janeiro deste ano, alcançaram a marca de R$ 1,6 trilhão no último sábado (21), de acordo com o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). 
Em 2012, a carga tributária bruta do País representou 35,85% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou a Receita Federal na sexta-feira (20). O montante foi levemente maior que em 2011, que registrou impostos de 35,31% do PIB.
Ao comprar um produto, o brasileiro quase sempre desconhece o quanto paga de impostos. Por esse motivo, desde junho as empresas e estabelecimentos de varejo são obrigadas a exibir na nota fiscalo peso de até sete tributos (federais e estaduais), conforme a lei 12.741/2012.
1º: CASACO DE PELE DE VISON: peça de vestuário é campeã em impostos, com 82% de carga tributária.
2º: CIGARRO – a cada R$ 100 gastos com cigarros, R$ 80 são apenas de impostos.
3º: PERFUME IMPORTADO – volume de impostos chega a 78% do valor total de um simples vidrinho.
4º: CAIPIRINHA – a tradicional bebida brasileira custa 77% em tributos se comprada pronta. 
5º: PLAYSTATION – o video game custa 78% a mais devido à carga tributária
6º: MOTOCICLETA – Acima de 250cc, a carga tributária do veículo chega a 65%.
7º: CHOPE – 62% do preço total da bebida é pago em impostos pelo brasileiro.
8º: CACHIMBO – 61% é a carga tributária desembolsada pelo consumidor para comprar o produto.
9º: CHAMPANHE – Uma garrafa de espumante de R$ 100 custou nada menos que R$ 59 em impostos. 
10º: COSMÉTICOS DE PELE – uma embalagem de creme custa 57% em impostos para a consumidora.
FONTE: IG SAO PAULO.

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