CURIOSIDADES

Ficar velho trás felicidade?

Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que o aumento da expectativa de vida da população pode trazer mais felicidade. É isso mesmo:  o envelhecimento não traz apenas rugas, flacidez e esquecimento. Ter anos a mais de idade também pode trazer coisas boas, como experiência e vontade de viver.

Muitas evidências indicam que o envelhecimento pode ser a chave para a felicidade. Os adultos mais velhos são, em geral, mais otimistas e têm uma visão positiva do mundo.

Uma pesquisa publicada em 2008 por Yang Yang, sociólogo da Universidade de Chicago, sugere que o aumento nos anos de vida acompanha o aumento da felicidade.

Um estudo mais recente realizado por outra equipe de pesquisadores e publicado na revista Cortex, sugere que os adultos mais velhos recordam o passado com alegria. Os pesquisadores afirmam que as boas lembranças ficam gravadas na atividade cerebral e que os idosos se lembram de temas positivos da vida com mais frequência do que os jovens.

Estudiosos também publicaram numa edição de 2006, da revista Psicologia e Envelhecimento, que ficar mais velho pode trazer mais alegria, pois as pessoas se tornam mais confortáveis ​​com seus papéis na sociedade.

Os adultos mais velhos também querem aproveitar mais a vida. Uma pesquisa do Pew Research Center, feita com 2.969 adultos, em 2009, mostrou que sete em cada dez entrevistados com idades superiores a 65 anos disseram que estavam gostando mais de passar tempo com a família. Cerca de dois terços relataram que tinham mais tempo para hobbies, mais segurança financeira e não tinham que trabalhar.

Em 2005, pesquisadores examinaram 500 norte-americanos de 60 anos a 98 anos de idade, que tinham lidado com câncer, doenças cardíacas, diabetes e problemas de saúde mental. O estudo mostrou que, mesmo com os problemas de saúde, esses idosos classificaram o grau de envelhecimento como bem-sucedido.

A felicidade na velhice pode estar associada a uma maior facilidade de se adaptar e lidar com as mudanças da vida.

Fonte: LiveScience.